Freud dizia que as mulheres nasciam castradas (leia-se, aleijadas. Sim, um indivíduo castrado é aleijado). Porém, a fisiologia dos órgãos sexuais da mulher é diferente da do homem. Ele defendia que a mulher era naturalmente passiva.
Fingem beijo, orgasmo, dizem "te amo" por dizer, namoram por namorar, casam por casar, porque amor... bem, o amor nunca acontece com aquele que pensa que conquistou a mulher.
Imaginemos uma mulher que resolva fazer a corte ao seu amado, exercendo a mesma liberdade dos homens de cortejarem as mulheres. O babaca se acha pressionado e pensa que ela é louca, já que de vadia não pode acusá-la. Afinal, ela não veio passando a mão nas coxas dele.
Queremos amá-los, mas eles preferem as dóceis. As passivas. As que não dizem nem revelam o que sentem. Mal sabem eles que elas não dizem porque não sentem nada mesmo. Eles pensam que essas são as "boas" e que eles vão "conquistá-las". Pode ser. Vão conquistar umas fingidas, dissimuladas, fracas, vazias, covardes e dependentes.
O amor requer liberdade, sinceridade, coragem, inspiração, igualdade e devoção. Um "docinho de coco", uma "menina boazinha" nem se atreve a sonhar com isso. Ela compra "As Regras" (não sei direito o nome do livro) que umas americanas escreveram para ensinar a mulher a agarrar o homem "certo": um monte de conselhos antiquados sobre sedução para mulheres, do tipo "não ligue para ele". Aí devo concordar com Maquiavel: esse tipo de sedução é uma imbecilidade!
Educados no machismo, certos de que elas são perfeitas para serem as mães de seus filhos, afinal, elas não terão atitudes, nem idéias próprias, eles se deixam levar. Homens adoram brincar de casinha.
Mulher que se preza é mulher cautelosa, passiva e obediente? Se as mulheres ousassem amar e lutar por seus amores, não haveria tantos desencontros.
Os homens seriam obrigados a respeitar as mulheres que os amam verdadeiramente.
Resumo da receita: Mulher conveniente é o sonho de consumo dos chauvinistas do mundo inteiro!
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