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quinta-feira, 7 de junho de 2007

Indecente é você ter que ficar despido de cultura


Vai, me diz! Não há quem não goste de uma contravenção, se não fosse por esse frio glacial(pelo menos pra mim...rs) que anda fazendo por essas bandas da Madalena,eu iria lançar desde já a campanha por aqui, afinal, nada mais legal do que todo mundo pelado.(hipócrita até a raiz das unhas)Uau, que legal nós dois pelados aqui!Que nem me conheceram no dia em que eu nasciQue nem no banho, por baixo da etiquetaÉ sempre tudo igual, o curioso e a xerêtaQue gostoso, sem frescura, sem disfarce, sem fantasiaQue nem seu pai, sua mãe, seu avô, sua tiaProibido pela censura, o decoro e a moralLiberado e praticado pelo gosto geralPelado todo mundo gosta, todo mundo quer (ah é? é!)Pelado todo mundo fica, todo mundo éPelado, pelado, nu com a mão no bolsoPelado, pelado, nu com a mão no bolsoPelado, pelado, nu com a mão no bolsoIndecente é você ter que ficar despido de culturaDaí não tem jeito quando a coisa fica duraSem roupa, sem saúde, sem casa, tudo é tão imoralA barriga pelada é que é a vergonha nacionalNuzinho, pelado, nu com a mão no bolso!(U. a Rigor)P.S.: Plagiando Carlos H. Cony, em um prefácio às “Novelas Nada Exemplares”, do Dalton Trevisan: “Um moço em Minas só tem um remédio: afogar-se. Como não há mar, um tonel de rum serve”.

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